quarta-feira, 22 de junho de 2016

III Capítulo - notícia publicada pelo "Diário de Coimbra"


Com a devida vénia, transcrevemos a notícia publicada no "DIÁRIO DE COIMBRA", de 19 de junho de 2016, que agradecemos.
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" Torresmo recebe primeiras mulheres e "chave de casa"
Oliveira do Hospital – Vila Franca da Beira entronizou as primeiras confreiras. Com a Câmara foi assinado o protocolo de cedência da escola pré-primária para a sede
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Manuela Ventura – "Diário de Coimbra"
Foi uma aposta no feminino aquela que a Confraria do Torresmo Beirão, de Vila Franca da Beira, fez ontem, nas comemorações do terceiro capítulo, com a entronização de seis senhoras.
As primeiras, sublinhou o mordomo-mor: António Simões, recordando que este era um objetivo a cumprir desde a fundação, mas que só agora foi possível concretizar. «São as rosas que faltavam para compor o ramalhete», disse.

Com a devida vénia, as seis senhoras - Ivete Pereira, Maria da Conceição Simões, Alzíra Fontes Frade, Elizabete Navarro, Iolanda Simões e Alice Anacleto - foram chamadas ao palco da União Desportiva Vilafranquense , onde decorreu a cerimónia, receberam as respetivas insígnias e juraram «defender a autenticidade do torresmo beirão». Dois confrades fizeram-lhes companhia, fazendo igualmente o "juramento de fidelidade", Fernando Gomes e Carlos Carinhas.

Confraria e Câmara Municipal assinaram protocolo de cedência de um edifício para a futura sede.
Em dia de festa, a Confraria do Torresmo Beirão de Vila Franca da Beira também recebeu um presente. Uma oferta da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, cujo presidente José Carlos Alexandrino, um «grande amigo de Vila Franca» fez questão de estar presente e anunciar a "boa nova". Em causa está um protocolo, assinado entre a autarquia e a confraria, referente à cedência das instalações da antiga escola primária, junto à escola do 1º. Ciclo, para a instalação da futura sede da coletividade.
Um acordo que se enquadra no projeto que a Câmara de Oliveira tem vindo a desenvolver, no sentido de «dar vida a edifícios de antigas escolas que se encontram devolutos» explicou José Carlos alexandrino, sublinhando que o objetivo do protocolo é instalar a sede da Confraria do Torresmo Beirão, à semelhança do que aconteceu recentemente com a vizinha localidade Ervedal da Beira e a Confraria dos Bolos Doces, Aguardentes e Licores.

 Alexandrino não escondeu, de resto, a sua simpatia pela Confraria de Vila Franca, assumindo que irá integrar as suas "fileiras" quando se «afastar da vida política». Trata-se, esclareceu, de «um compromisso assumido aquando do processo de constituição, no qual participou de forma ativa. Um convite de entronização já repetido por outras agremiações, sempre com um rotundo "não" de Alexandrino, que entende, como princípio, que «enquanto desempenhar não deve aderir a qualquer insígnia confrádica. «Logo que deixar a política, esta será a minha confraria», prometeu o presidente da Câmara de Oliveira. "

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